segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

                                                                                               Luis Sepúlveda

“História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”´


     Este livro passa-nos uma mensagem muito otimista, de que o Homem pode fazer muito mal à Natureza mas também pode ser solidário para com ela. O homem provocou a maré negra que causou a morte da gaivota Kengah, mas também foi o homem (o poeta) que ajudou a Ditosa a voar e a sobreviver.
     O livro, apesar de todas as tragédias, mostra-nos um pouco de humor fazendo-nos esquecer um bocado do mal. Há o momento em que o chimpanzé nos faz rir dizendo “-Ainda que me cravem cinquenta garras no cu…”.
     Tem muitas ilustrações, o que torna o livro mais interessante. Por exemplo, quando viramos uma página, já sabemos mais ou menos o que vai acontecer nessa parte. As ilustrações são um pouco infantis mas muito expressivas e adequadas ao livro.
     As personagens estão bem construídas e algumas são muito engraçadas. Há muita cumplicidade entre todos.
     Um dos momentos de que também gostamos foi o facto de a Kengah (a gaivota mãe) ter perdido a magia de voar na Torre São Miguel e a sua filha Ditosa ter aprendido a voar justamente no mesmo local. Isto diz-nos que onde acaba uma vida pode começar outra.

                                                    Trabalho realizado por:
                                                                      Andreia Silva nº4
                                                                      Cátia Pinheiro nº6
                                                                      Paulo Pereira nº14

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